Se por um lado, o parlamento japonês ameaça a liberdade de criação  dos artistas, por outro aparentam preocupação com a cultura nacional. Na  última quinta-feira, a 
Biblioteca da Dieta Nacional (Congresso do Japão) e a 
Agência de Assuntos Culturais  divulgaram que farão um trabalho em conjunto para preservar as obras  artísticas de rádio, TV, música, mangá, anime e vídeo game. 
Ficarão sob responsabilidade da Biblioteca da Dieta Nacional as  publicações em livros, revistas e jornais, além de CDs e DVDs, enquanto a  Agência de Cultura cuidará de conteúdos de arte, história da arte,  folclore e ciências. O trabalho consistirá de um estudo sobre o  arquivamento de roteiros de programas de rádio e TV, a criação de um  banco de dados público sobre música e de um arquivo de animações,  quadrinhos e jogos eletrônicos.

A ideia de existir um acervo estatal desse tipo já existe há alguns  anos. No orçamento público de 2009, o então primeiro-ministro
 Tarō Asō,  fã declarado de mangás, propôs a construção de um museu para animes,  mangás e filmes, de modo a criar novos empregos e ajudando a economia do  país. No entanto, na época, o oposicionista Yukio Hatoyama (que já  ocupara o cargo de Asō) demonstrou-se veementemente contra o projeto,  afirmando que este atenderia aos interesses particulares do líder do  governo e também que o museu, estimado em 11,7 bilhões de ienes (mais de  R$ 200 milhões), seria na verdade um “
Kissaten Nacional”, em referência aos cafés em que os frequentadores têm mangás à sua disposição.
Creditos:anmtv.com
 
0 comentários:
Postar um comentário