Contudo, os problemas não param por aí, visando minimizar custos as empresas responsáveis pela produção de animes não priorizam a contratação de um produtor conceituado e que possui qualidade em seus projetos, mas sim, alguém que tenha um custo de contrato baixo, neste caso, geralmente as empresas selecionam artistas de outros países, como Coréia do Sul, Índia e Vietnã.
Como se não bastasse, ainda temos mais dois agravantes que são, a concorrência a qual está surgindo com a China, que está investindo no setor, produzindo seus próprios filmes e animes e a “pirataria”, pois o contrabando de produtos piratas e as disponibilização de conteúdos na rede infringem os direitos autorais, uma das consequências gerada por estes inúmeros problemas, é a diminuição da produção de animações, o que pode ser facilmente notado desde 2007, quando comparado há anos anteriores.
O fato é que com o “andar da carruagem” o Japão corre o risco de perder seu ícone cultural pois segundo dados, o número de artistas experientes em animações está encolhendo, o que comprova a situação é o relato de Hiroyuki Yamashita, que também trabalha na produção de Naruto, segundo ele, o trabalho está cada vez mais estressante, e diz que já houve casos de colegas que desenvolveram lesões corporais, devido a longas horas debruçados sobre as mesas de produção. Sem falar que os empregados não tem direito ao seguro-saúde, tudo para reter custos à empresa.
Tristes estatísticas tem comprovado que de cada 10 animadores, somente um estabiliza-se na profissão por mais de 3 anos, esperançosamente, os artistas japoneses esperam mais ajuda do governo para a formação de uma proteção e preservação ao anime, o que inclusive finalmente parece estar acontecendo.
Dessa forma, a esperança também toma conta de fãs da arte do mundo inteiro, que esperam poder ver ainda mais animes de qualidade, feitos com amor à arte, e não com dinheiro.
Fonte:Minilua
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